quarta-feira, 29 de junho de 2016

QUERO MUDAR DE ÁREA. COMO FAÇO?

Hoje atendi uma pessoa que tem uma vivência de mais de 15 anos de jornalismo e quer migrar para a área de finanças corporativas. Para isso se matriculou em um curso de pós-graduação de uma escola de Negócios de ponta. Um investimento alto em um curso reconhecido por sua excelência.  Mas será suficiente?

De maneira alguma. A mudança de área exige muito mais do que o conhecimento técnico. A pessoa atendida, por exemplo, estará concorrendo com pessoas igualmente capacitadas tecnicamente, mas com anos de experiência prática na área de finanças. Então, esse é um desafio nada fácil.

É possível fazer migrações de áreas, mas elas devem ser pensadas cuidadosamente. Antes de iniciar o processo, procure responder às 5 perguntas abaixo:

- Que movimentação, de fato, é possível fazer?
- Qual o melhor curso para me capacitar tecnicamente?
- Quais passos vou trilhar para chegar ao  meu objetivo?
- Qual segmentação de mercado vou olhar para fazer a transição?
- Como será estruturado meu currículo?

Planeje, prepare-se e comece sua nova jornada!



Vamos falar sobre carreira? 
FAZENDO FUTURO 
Coaching, Mentoring e Orientação Profissional
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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

DICAS PARA MUDANÇA DE CARREIRA

Tem sido frequente eu ouvir de profissionais colocações como "trabalho com marketing e quero ir para área financeira", "sou fonoaudióloga e quero trabalhar com recursos humanos"ou "sou advogado e quero ir para área comercial". 

O desejo de mudar de área de atuação tem sido mais comum do que imaginamos. O mercado oferece muitas possibilidades e nós, por outro lado, temos muitas habilidades, o que torna essa mudança possível. 

Mas ao pleitear posições você estará concorrendo com profissionais que tem históricos consistentes na área alvo. Então, como fazer essa transição? Seguem algumas diretrizes para ajudá-lo nesse processo.

1) Que tal compartilhar seu objetivo com seu gestor e com o RH da empresa onde você trabalha? Eles já conhecem bem sua capacidade e sua habilidades. Migrar dentro da empresa onde você já é reconhecido é um bom começo.

2) A bagagem profissional que você tem é valiosa, saiba aproveitá-la ao contar de sua experiência numa entrevista. Mas o conhecimento formal também é importante. Busque cursos ou especializações na área alvo e, preferencialmente, em escolas que sejam reconhecidas naquele ambiente.

3) Aceite dar um passo para trás. Muitas vezes você não conseguirá posições equivalentes a que você está hoje. Por isso, considere boas oportunidades que apareçam ainda que o salário seja um pouco mais baixo.

4) Que tal compartilhar com sua rede de relacionamento? Estando seguro de sua decisão, conte a seus conhecidos sobre o seu projeto atual, certamente eles poderão ajudá-lo o indicando para oportunidades que cheguem até eles.

Por fim, tenha paciência e mantenha o foco. O processo de mudança de carreira leva um pouco mais de tempo.



Vamos falar sobre carreira? Tire dúvidas e dê sugestões de temas.

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terça-feira, 20 de maio de 2014

PENSAMENTOS SABOTADORES

Uma amiga querida escreveu um texto muito interessante, que nos leva a refletir nos diferentes âmbitos de nossas vidas. Reproduzo na íntegra abaixo. 

PENSAMENTOS SABOTADORES
Por Mariana Figueiredo 
Mariana Figueiredo é psicóloga, consultora de desenvolvimento humano e autora do blog Ressignifique.

Na semana passada ministrei um treinamento sobre liderança e um dos temas que mais marcou os participantes foi esse. Os pensamentos sabotadores são bem trabalhados no coaching e em um processo de psicoterapia, na medida em que a pessoa vai aumentando seu nível de autoconhecimento, facilmente eles aparecem. Esses dias meu marido iniciou um processo de reeducação alimentar com uma nutricionista e logo na primeira sessão ela deu a dica: "Cuidado com os pensamentos sabotadores". É um tema que volta e meia aparece...
Pensamentos sabotadores são aqueles pensamentos que, mesmo sem percebermos, impedem a gente de avançar na direção de algo melhor; seja uma mudança de hábito, uma conquista, uma meta. Por exemplo aqueles típicos: "eu não sou capaz de...", "agora é tarde para...", isso não é pra mim", "sou assim mesmo não vou mudar", "se eu tivesse dinheiro eu faria diferente", "não sou tão bom quanto..." e tantos outros cheios de crenças capazes de limitar o nosso potencial.
É como a famosa história do elefante amarrado desde pequeno na cordinha. Ele tenta se soltar 1, 2, 3 vezes e não consegue, parando assim de tentar. Quando adulto, com toda a força que possui, se for amarrado à corda permanece obediente, sem tentar se soltar, pois aprendeu um dia quando pequeno que não conseguia.
Os pensamentos sabotadores são crenças que aprendemos no passado e se enraízam na nossa mente. Não temos consciência deles mas eles têm um poder imenso sobre nós. Se levarmos em conta que nossos pensamentos influenciam também aquilo que sentimos, isso se torna ainda mais relevante. Sentimentos de baixa autoestima, desmotivação, falta de autoconfiança e coragem podem existir também em decorrência da existência de pensamentos sabotadores. Nossos pensamentos revelam muito sobre quem somos.
Para transformar os pensamentos sabotadores é preciso primeiro ganhar consciência deles. Na clínica utilizo uma ferramenta que chamo de gráfico de pensamentos. É como se fosse um diário dos pensamentos, ajudando o paciente a estar consciente do que passa pela sua mente ao longo de um dia. Muitas vezes traz insights significativos para o processo e ajuda a identificar os lixos mentais.
Gosto muito da metáfora de nossa mente como um jardim que precisa ser cultivado. Nós somos os jardineiros... as ervas daninhas, os pensamentos sabotadores e o que torna o jardim bonito é justamente aquilo capaz de trazer saúde para nossa mente.
Aprender a dominar um pouco mais nossos pensamentos é uma das formas de passar pelo processo de alfabetização emocional.

"Não podemos impedir que os pássaros voem sobre a nossa cabeça, mas podemos impedir que eles façam ninho."  Lutero.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Resiliência no Ambiente de Trabalho

Achei esse artigo bastante interessante e compartilho com vocês.



RESILIÊNCIA NO AMBIENTE DE TRABALHO
Amanda Kamanchek, da http://exame0.abrilm.com.br/assets/sources/5/content_logo_vocesa.png?1290633634

Emprestado pela física à psicologia do trabalho, a resiliência é a capacidade de resistir às adversidades e reagir diante de uma nova situação. Um profissional pode precisar dela tanto para encarar a pressão e a competição do mercado quanto para atravessar momentos difíceis, como crises econômicas e acidentes.
"A resiliência é um fator crítico para enfrentar os desafios desta primeira metade do século", diz Paulo Yazigi Sabbag, professor da escola de Administração de empresas da Fundação Getulio Vargas de São Paulo (FGV) e idealizador da primeira escala nacional para avaliar o nível de resiliência de profissionais adultos.
Um estudo com 3 707 alunos do curso a distância de especialização em administração da FGV, realizado pelo professor Paulo, mediu o nível de resiliência de cada um deles utilizando a escala, que relaciona nove fatores: autoeficácia, solução de problemas, temperança, empatia, proatividade, competência social, tenacidade, otimismo e flexibilidade mental. Cada um desses fatores ajuda de maneira diferente no enfrentamento de problemas e na tomada de decisões. No resultado final, 16% foram classificados com baixa resiliência, 44% foram considerados com moderada resiliência e 40% enquadraram-se em um grau elevado.
A boa notícia é que se trata de uma competência que pode ser aprendida. "muitos autores dizem que essa competência é assimilada no processo de educação familiar, mas eu acredito que pode ser desenvolvida em qualquer estágio da vida, principalmente quando a pessoa entra no mercado de trabalho", diz Paulo. Trocar de chefe, ter um projeto rejeitado e sofrer uma injustiça do colega são situações que testam os limites do profissional.
Algumas atividades artísticas também podem desenvolver aspectos da resiliência, como a competência social e a flexibilidade mental. A edP, controladora de geradoras e distribuidoras de energia elétrica em sete estados brasileiros, desenvolveu um programa que visa aumentar a experiência de vida dos funcionários. No curso, executivos e engenheiros do grupo podem escolher temas como fotografia, arquitetura e filosofia, por exemplo. a ampliação de repertório foi utilizada como estratégia para solucionar problemas de forma criativa e aproximar membros da equipe.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Carreira e Depressão

Na semana passada a mãe de um adolescente muito querido, para qual fiz o programa de Orientação Vocacional, me ligou triste mencionando que o filho havia entrado em depressão.

São muitas as razões que levam a depressão, não sei ao certo qual levou nosso adolescente a este estado. E, qualquer que tenha sido a razão, o importante nesse momento é buscar tratamento.

Mas o que faz eu trazê-lo aqui não é a discussão sobre depressão e sim o seu processo de Orientação Vocacional, que foi marcante por ter sido repleto de momentos de dúvidas.

Dentre as carreiras cogitadas estava Engenharia, que foi a escolhida por ele. Menino inteligente que é, logo entrou numa das faculdades mais conceituadas de SP. O curso é implacável, o que fez com que nosso adolescente voltasse ao consultório para repensar sua escolha. Discutimos o quanto o curso demandava do aluno. E com habilidades intectuais suficientes para levar o curso adiante, decidiu que permaneceria  na Engenharia.

Hoje em depressão, afastou-se do curso. E nos faz pensar o quanto apenas a habilidade intelectual é insuficiente para levar um curso árduo como o de Engenharia adiante. Devemos sempre considerar a disponibilidade emocional, a resiliência e, sem dúvida, a disposição para estudar o quanto o curso como o de Engenharia, Medicina, Direito, entre outros, exige do aluno.

Na hora de escolher a faculdade, não se pode deixar de considerar o nosso lado emocional, o nosso tempo de amadurecimento.

Ainda estou preocupada com nosso adolescente que me é tão caro, mas com o suporte adequado ele ficará bem e poderá retomar a bela carreira que tem pela frente, independenmente do curso que escolha fazer.



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domingo, 16 de junho de 2013

Recolocação profissional bem sucedida

Um amigo querido pediu ajuda para formatar seu currículo, já que quer muito mudar de emprego. Conseguimos deixar seu currículo atraente e apresentando toda a força de sua atuação.

Mas ter um CV forte não é suficiente para se recolocar, é importante divulgá-lo.

Ferramentas como LinkedIn e Vagas são interessantes já que são usadas por grandes empresas, mas será que são mesmo eficientes? Certa vez uma amiga, gerente de marketing, anunciou uma posição de coordenador no Vagas. Ela recebeu no primeiro dia 300 currículos, no segundo dia mais 300, e por aí foi... Critério para olhar os CVs recebidos? Segundo ela, apenas os 30 primeiros que chegaram.

Moral da história? Tem que ser rápido no envio? Não! O contato direto com a pessoa que está contratando é muito mais eficiente do que disparar currículos no escuro, torcendo para estar entre os 30 primeiros.

Use o próprio LinkedIn para descobrir quem é o responsável por seleção no RH, quem é o gestor da área que está contratando. Faça um contato com a pessoa por telefone e só então mande seu currículo diretamente para o e-mail dela. Dá mais trabalho, é certo que sim, mas também dá muito mais resultado!




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quarta-feira, 5 de junho de 2013

ASTD 2013

Aconteceu de 18 a 22 de maio deste ano a Conferência Internacional de Treinamento e Desenvolvimento promovida pela ASTD. A frequência é anual mas esta foi a primeira vez que participei e fiquei realmente impressionada com a grandiosidade e organização do evento. Em media há 15 sessões acontecendo ao mesmo tempo, o que dificulta escolher qual delas assistir mas, ao mesmo tempo, ter tantas sessões simultaneamente garante espaço para todo mundo. Não falta lugar nas salas, porém  não há sessões vazias.
Os temas centrais esse ano foram, sem dúvida, liderança, mentoring, gestão de jovens talentos e gamification. Com destaque para a sessão da Beverly Kaye “Let them grow or see them go” e a sessão do Chip Bell “Mentoring for Leadership”.  Ambos prestigiados consultores Americanos que fariam valer o congresso, caso já não estivesse valendo.
Seguem links de suas homepage:
Chip Bell www.chipbell.com
As sessões não tem tradução simultânea para o espanhol, muito menos para o português. As traduções são somente para o japonês, chinês e coreano. Assim, dominar o inglês é fundamental para o bom aproveitamento das sessões.
Além do conteúdo de Power Point, os palestrantes muitas vezes compartilham material de apoio e distribuem livros aos participantes. São receptivos aos contatos e troca de experiência, assim, usar os 15 minutos entre uma sessão e outra para conversar com o palestrante é sempre bem proveitoso.
Mas o evento não foi só intenso em conteúdo, o networking é muito mais intenso do que poderia imaginar. Muitas sessões são interativas, favorecendo o contato com a pessoa ao seu lado. Há, inclusive, momentos exclusivos para troca de experiências e contatos. Levar muitos cartões de visitas é mandatório!
Mas o mais interessante é que até mesmo a fila para pegar um café ou um passeio pela livraria do evento já são suficientes para você conhecer alguém interessante, com cultura e experiências diferentes da sua. Foi  incrível ver como o mundo se fez presente, conheci não só americanos e brasileiros (muitos), como ingleses, árabes, egípcios,  dinamarqueses, colombianos, japoneses, chineses, russos... Sem dúvida, foi uma vivência marcante.

Recomendo a todos que trabalham com desenvolvimento busquem ter essa experiência, um bom começo já é acessar o site da ASTD: www.astd.org e se preparar para Washington em 2014!


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